ARTES DE FRONTEIRA hibridismos e experimentações

Uma leitura expandida do material de PERFORMANCE e VIDEOARTE no Arquivo Multimeios do CCSP

Arquivo para Josef Albers

Lygia Arcuri Eluf

Em 1936, Albers chamou seu colega da Bauhaus Xanti Schawinsky para ajudá-lo. Como lhe foi dada liberdade para criar seu próprio programa, Schawinsky logo delineou seus estudos de performances como uma extensão das experimentações que haviam sido feitas na Bauhaus. “Esse curso não é nenhum treino para nenhum tipo especial de teatro contemporâneo; é um estudo geral de um fenômeno fundamental: espaço, cor, forma, luz, som, movimento, música, tempo; é um método educacional que almeja o intercâmbio com as artes e ciências usando o palco como laboratório e lugar para a ação e experimentação; o trabalho que realizamos é um conceito pictórico formal; é um teatro visual”, explicou Schawinsky.

Lygia Arcuri Eluf, p.13-14, DT 3604.

1987

Lygia Arcuri Eluf

[Para elaborar o programa da Black Mountain College, ainda nos anos 30, foi chamado] Josef Albers, que tinha sido professor da Bauhaus até seu fechamento pelos nazistas. Albers providenciou rapidamente uma combinação necessária entre disciplina e inventividade, que caracterizou os anos da Bauhaus.: “Arte é um problema de COMO e não O QUÊ.”

Lygia Arcuri Eluf, p.13, DT 3604.

1987